O município de Rio Claro no interior de São Paulo transformou-se em epicentro de uma intensa disputa territorial entre as maiores facções criminosas do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV). A cidade, que até então era considerada um ponto de menor relevância estratégica para o crime organizado, é vista atualmente pelos grupos como um “território sem dono”, tornando-se alvo de uma agressiva expansão.
A escalada da violência, marcada pelo aumento de homicídios, 24 mortes entre Janeiro e Setembro deste ano. Este número é 3 vezes maior que a taxa de homicídios do estado. Os confrontos armados tem gerado alarme entre a população e as autoridades locais. Fontes ligadas à Polícia Civil e Militar confirmam que a principal motivação da guerra é o controle das lucrativas rotas de tráfico de drogas que passam pela região. Enquanto o PCC, historicamente dominante no estado de São Paulo, busca consolidar sua hegemonia, o CV intensifica seus esforços para fincar bases e ampliar sua influência.
Moradores de bairros periféricos, que antes desfrutavam de relativa tranquilidade, relatam viver sob constante estado de medo. A comunidade exige uma resposta imediata e mais robusta das forças de segurança. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou ter enviado reforços policiais à área e garantiu que operações de inteligência estão em curso com o objetivo de desarticular as estruturas das facções e restabelecer a ordem pública na região.
Fonte da Matéria: G1




