O governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou formalmente nesta quinta-feira, dia 13, uma significativa reversão nas políticas ambientais e energéticas que regem a exploração de vastas áreas no Alasca. A medida central consiste na derrubada dos limites de exploração para as atividades de petróleo e gás estabelecidos na vasta área de terras públicas do estado, intensificando o debate entre a produção energética e a conservação ambiental.
Estes limites haviam sido previamente impostos durante a administração do presidente Joe Biden, que priorizou a proteção de extensas porções de terras federais. A gestão Biden considerava essas áreas cruciais para a biodiversidade e o equilíbrio ecológico, buscando frear a expansão da perfuração em regiões historicamente sensíveis do Ártico, especialmente aquelas com alto valor de conservação.
A ação de Trump, por outro lado, está diretamente alinhada com sua ampla plataforma de desregulamentação. O principal objetivo da administração republicana é reduzir drasticamente as restrições ao desenvolvimento doméstico do setor de petróleo e gás. O presidente defende consistentemente que a diminuição das barreiras regulatórias é fundamental para garantir a independência energética do país, estimulando o crescimento econômico nacional através da maximização da produção local de combustíveis fósseis. A visão da Casa Branca era de que as políticas restritivas anteriores impediam o país de utilizar plenamente seus recursos naturais estratégicos, impactando negativamente a economia.
É relevante notar que a área impactada no Alasca não é uma região qualquer. Este estado setentrional detém a maior extensão de terras públicas intactas em todo o território nacional dos Estados Unidos. A reversão destes limites abre caminho para que empresas de energia possam buscar acessar vastas reservas potenciais de hidrocarbonetos, em detrimento das preocupações ambientais historicamente levantadas sobre a preservação desses ecossistemas frágeis e vitais do extremo norte do continente americano.
Fonte da Matéria: CNN Brasil




