O estado de São Paulo foi recentemente palco de um extenso e grave apagão, diretamente resultante da passagem devastadora de um ciclone extratropical pela região. As consequências desse evento climático não se restringiram apenas aos danos estruturais, mas se traduziram em significativos prejuízos financeiros para a economia local. As avaliações iniciais sobre o impacto econômico da crise energética são alarmantes, detalhando um cenário de perdas substanciais. Estimativas preliminares divulgadas por entidades representativas do setor indicam que o rombo financeiro nos segmentos de comércio e serviços da capital paulista pode ter atingido a impressionante cifra de R$ 1,5 bilhão.
Esse montante bilionário é atribuído a uma série de fatores interligados, todos decorrentes da falta de energia elétrica. O impacto incluiu a paralisação abrupta e forçada de inúmeras atividades comerciais e prestadoras de serviço, que ficaram impossibilitadas de operar adequadamente durante o período crítico. Além disso, houve uma considerável perda de estoques de mercadorias perecíveis, cujos prejuízos se somaram à drástica redução no fluxo de clientes que não puderam acessar os estabelecimentos ou realizar compras. A paralisação da cadeia de valor e a dificuldade de recuperação da rotina comercial amplificaram o cenário de perdas econômicas.
A crise foi intensificada pela prolongada falta de energia, que em muitas regiões metropolitanas persistiu por um período superior a 48 horas ininterruptas. Esta demora na restauração do serviço gerou uma onda de críticas públicas severas. Tanto a concessionária responsável pelo fornecimento de energia, a Enel, quanto os órgãos públicos incumbidos da fiscalização e da gestão de crises foram alvos de intensa contestação por parte da população e dos empresários afetados, que demandam explicações e medidas compensatórias pela falha generalizada.
Fonte da Matéria: G1




