O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país, encerrou o ano de 2024 com um valor estimado em US$ 2,179 trilhões. Contudo, esse montante não foi suficiente para manter a nação em uma posição de destaque no cenário internacional. De acordo com o ranking detalhado e elaborado pela consultoria Austin Rating, o Brasil registrou uma queda significativa, descendo da nona para a décima colocação entre as maiores economias mundiais ao longo de 2024. Esse movimento descendente reflete a dificuldade do país em sustentar um ritmo de crescimento robusto e constante em comparação com outras grandes potências globais.
As projeções mais recentes da Austin Rating para o ano de 2025 indicam que a situação deve se agravar. O levantamento aponta que o Brasil estaria prestes a sair definitivamente da lista das dez maiores economias do planeta, caindo para a 11ª posição no ranking. Essa projeção alarmante sugere que o país será, inclusive, ultrapassado pela Rússia no próximo ciclo econômico, um rival direto na medição de força econômica regional.
A deterioração da posição no cenário internacional é um reflexo direto dos severos desafios econômicos domésticos enfrentados pela gestão nacional. Dentre esses obstáculos, destacam-se a persistência da inflação elevada, que corrói o poder de compra da população, e a manutenção de uma taxa de juros alta, que inibe o investimento produtivo. Soma-se a isso a conhecida volatilidade do câmbio, que adiciona incerteza aos negócios e dificulta o planejamento de longo prazo para empresas e investidores. Mesmo com as projeções de crescimento para 2025 variando entre 2,0%, conforme indica o Boletim Focus, e 2,5%, segundo as estimativas do influente Fundo Monetário Internacional (FMI), analistas de mercado concordam que este desempenho está aquém do patamar exigido para que o país consiga reverter a tendência e sustentar uma posição relevante e de destaque no palco econômico global.
Fonte da Matéria: CNN Brasil




