Suspeitos, pai e filho, atacaram celebração de Hanukkah na praia mais famosa de Sydney; tragédia é a pior no país desde 1996.
Da Redação | Sydney, Austrália
O que deveria ser um domingo de sol e celebração na icônica praia de Bondi Beach, em Sydney, transformou-se em cenário de guerra neste fim de semana. Um ataque a tiros coordenado deixou pelo menos 16 mortos e 40 feridos, marcando um dos dias mais sombrios da história recente da Austrália.
Segundo a polícia de Nova Gales do Sul, o alvo do ataque era a comunidade judaica local, que realizava uma celebração pública de Hanukkah na orla. O massacre quebrou a paz de um dos destinos turísticos mais seguros do mundo, frequentado por milhares de banhistas, surfistas e famílias.
Pai e Filho Identificados As autoridades confirmaram que os atiradores eram pai (50 anos) e filho (24 anos). O pai foi morto em confronto com a polícia no local, enquanto o filho foi baleado e permanece hospitalizado em estado crítico sob custódia policial. A inteligência australiana classificou o episódio oficialmente como um “incidente terrorista” motivado por antissemitismo.
O Herói Anônimo Em meio ao caos, uma história de bravura emergiu. Um pedestre, cuja identidade foi preservada, confrontou fisicamente um dos atiradores, conseguindo desarmá-lo antes que mais disparos fossem efetuados. O “herói de Bondi” foi baleado no braço e na mão durante a luta corporal e passou por cirurgia, mas não corre risco de morte. Autoridades afirmam que sua ação salvou dezenas de vidas.
Repercussão Global e Segurança A Austrália, conhecida por suas rígidas leis de controle de armas implementadas após o massacre de Port Arthur em 1996, não vivenciava uma tragédia dessa magnitude há quase 30 anos. O Primeiro-Ministro Anthony Albanese condenou o ato como “horrível e maligno”. Líderes mundiais e o Itamaraty manifestaram solidariedade; até o momento, não há confirmação de brasileiros entre as vítimas.
O governo australiano anunciou revisão imediata nos protocolos de segurança em áreas costeiras e turísticas de grande circulação.
Fonte da Matéria: CNN Brasil




